“Que todos sejam UM, como tu, PAI, estás em
mim e eu em ti. Que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me
enviaste”
(Jo 17,21).
Este
versículo do Evangelho escrito pelo Apóstolo e Evangelista São João faz parte
de uma longa oração, que Nosso Senhor Jesus Cristo fez ao Pai, antes de
celebrar pela primeira vez a Sagrada Eucaristia, na Quinta Feira Santa, à
noite.
“Que todos sejam UM, como tu, PAI, estás em mim e eu em ti. Que
eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste”
(Jo 17,21)
Ao fazer esta
longa oração ao Pai antes de sair do Cenáculo e ir ao Jardim das Oliveiras onde
desejava continuar em oração, convidou os discípulos para irem com ele. “Jesus
saiu com seus discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Lá havia um
Jardim, no qual entrou com os seus discípulos. Também Judas, o traidor,
conhecia o lugar, porque Jesus muitas vezes ali se reunia com seus discípulos”
(Jo 18, 1-2)
“Que todos sejam UM, como tu, PAI, estás em mim e eu em ti. Que
eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste”
(Jo 17,21)
Jesus, que
tudo conhece e tudo sabe, estava no núcleo inicial da Igreja: a Comunidade dos
Apóstolos. Depois de ter anunciado o Evangelho, a eles e às multidões, reza
pela fidelidade e perseverança da Igreja e entrega pela Igreja e pela
humanidade inteira a própria vida. Depois ressuscita e quarenta dias depois
volta para a Casa do Pai e confia a Igreja, a partir dos Apóstolos, a missão
que Ele recebera do PAI.
“Que todos sejam UM, como tu, PAI, estás em mim e eu em ti. Que
eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste”
(Jo 17,21)
Quando a
Igreja era uma pequena comunidade de fieis, Jesus pediu o dom da UNIDADE na
mesma fé, na mesma esperança, no mesmo amor para ela ser convincente e merecer
a atenção dos pagãos: “para que o mundo creia”, a unidade dos cristãos como
reflexo da comunhão de amor da Santíssima Trindade será “a alma da Igreja em
saída”, isto é, sempre missionária, “a caminho das periferias da humanidade.” O
Movimento Pólen precisa ter as marcas da Igreja; uma delas é “estar em saída” O
pólen não é para morrer na flor, mas para fecundar outras flores, gerar
sementes e transmitir a vida. “Fiel ao modelo do Mestre, é vital que hoje a
Igreja saia para anunciar o Evangelho a todos, em todos os lugares, em todas as
ocasiões, sem demora, sem repugnância e sem medo. A alegria do Evangelho é para
todo o povo não se pode excluir ninguém dessa alegria. Assim foi anunciada pelo
anjo aos pastores de Belém: “Não temais, pois anuncio-vos uma grande alegria,
que o será para todo o povo” (Evangelii Gaudium / (Lc 2,10) nº23-24) do Papa
Francisco.
“Que todos sejam UM, como tu, PAI, estás em mim e eu em ti. Que
eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste”
(Jo 17,21)
Pe. Pedro A. Martendal
Diretor
Espiritual
Em Cristo
Dani, Leka, Matheus e Nicollas.