3 de jun. de 2012

Palavra de Vida - Junho de 2012

“Deus abriu a porta da fé...”. (At 14,27).
“Chegando ali (Antioquia da Síria) São Paulo e Barnabé reuniram a comunidade. Contaram tudo que Deus fizera por meio deles e como ele havia aberto a porta da fé para os pagãos”. (At 14,27).
“Deus abriu a porta da fé para os pagãos”.
Há poucos dias, celebramos a Solenidade de Pentecostes. Ouvimos, maravilhados, a narração da manifestação do Divino Espírito Santo aos Apóstolos e à Mãe de Jesus, que estavam reunidos no Cenáculo. Jesus havia prometido essa manifestação. Antes de voltar para o céu no dia da Ascensão pediu aos Apóstolos que ficassem em Jerusalém até a vinda do Espírito Santo.
“Quando Chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do Céu um ruído como de um vento forte, que encheu toda a casa em que se encontravam. Então apareceram línguas, como de fogo, que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia expressar-se” (At 2, 1-4)
“Deus abriu a porta da fé para todos os povos”.
Nesse dia estava se abrindo a porta da fé cristã para todo o universo. Era o dia da fundação da Igreja de Cristo. Estava se difundindo o Evangelho para além das fronteiras e dos oceanos. Era a evangelização dos povos que ia para além do povo de Israel.
“Deus abriu a porta da fé para todos os povos”
Nos 50 dias do Tempo Pascal, desde a Vigília da Páscoa até Pentecostes, foi proclamado em nossa liturgia católica, dia por dia, o livro dos Atos dos Apóstolos. Quem teve a graça de ouvir diariamente esse livro sagrado relatando a história da Igreja primitiva, ouviu os apóstolos São Pedro e São Paulo proclamarem as “maravilhas de Deus” nos dias que seguiram ao grande dia de Pentecostes. Percebeu como o Espírito Santo abria as portas da mente e dos corações de tantas pessoas para a fé.
A Igreja foi saindo da sala do Cenáculo para ser um povo peregrino, um povo missionário, levando consigo a Palavra e a Vida de Jesus Cristo Ressuscitado, repartindo com todos os que encontravam pelo caminho. Quando Paulo, convertido no caminho de Damasco (Atos 9) e Barnabé chegaram em Antioquia da Síria, depois de uma longa viagem de evangelização tiveram duas atitudes evangelizadoras de fundamental importância: reuniram a comunidade cristã de Antioquia e contaram tudo o que Deus fizera por meio deles e como Deus havia aberto a porta da Fé para os pagãos”.
“Deus abriu a porta da fé para os pagãos”
A peregrinação da Igreja, iniciada em Pentecostes continua já por vinte séculos. Nesses 2.000 anos entregou o Evangelho a muitos povos e nações. A maior parte da humanidade, porém, ainda aguarda a sua hora de Deus lhe abrir a porta da fé.
O Beato Papa João Paulo II, em suas viagens missionárias pelo mundo inteiro falou da necessidade de uma “Nova Evangelização”. Foi na cidade de Porto Príncipe, capital do Haiti, em 1983, que João Paulo II falou pela primeira vez esta expressão: Nova Evangelização. Nova nos métodos, nova nas atitudes e nova no ardor. E chamava a se fazer uma nova evangelização dos que foram batizados, mas não suficientemente evangelizados.
Quando há 50 anos o Papa João XXIII anunciou o Concílio Ecumênico Vaticano um dos objetivos do Concílio era a evangelização de toda a Igreja no seu interior.
Vamos reunir com frequência no Ano da Fé, as nossas comunidades e famílias para contar tudo o que Deus tem feito em nós e como, através de nós, Deus vai abrindo a porta da fé para pessoas que ainda não tinham conhecido Jesus ou o haviam perdido de vista no seu caminho.
Deus quer abrir a Porta da Fé para cada um de nós e, através de nós, para todos os que estão ao nosso alcance.
Pe. Pedro Adolino Martendal Diretor Espiritual do Movimento Pólen

Palavra de Vida - Maio de 2012

“Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fl 4,4)
O Tempo Pascal, iniciado na noite da Vigília da Páscoa, em 7 de Abril, é o nosso Caminho Espiritual que continua durante todo o mês de Maio, dedicado a Nossa Senhora. Convido todos os polens a terem presente, como uma seta segura em nosso caminho, a Palavra de São Paulo Apóstolo aos cristãos e aos cidadãos filipenses por volta do ano 55 da era cristã.
“Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fl 4,4)
Ao final deste caminho de 50 dias, teremos chegado à Festa de Pentecostes, a grande manifestação do Divino Espírito Santo, aos Apóstolos e a Nossa Senhora, no Cenáculo (sala da Ceia), onde Jesus instituiu a Sagrada Eucaristia (Sacrifício da Nova Aliança e Sacramento do Corpo e Sangue de Jesus Ressuscitado). Instituiu também o Sacramento da Ordem e o Sacramento da Penitência para o perdão dos pecados. A instituição destes Sacramentos é uma razão forte da nossa alegria pascal. A alegria cristã, além de ser um sinal da vitória de Cristo sobre o pecado e todo o mal, sobre a morte e o demônio, é também garantia de que estamos no caminho certo de Salvação.
“Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fl 4,4)
Esta palavra é a força motriz de nossa vivência do 7º ponto da Mística do nosso Movimento Pólen: “Viver a alegria Pascal”. Foi no mês de Abril de 1973, quando preparávamos o 1º Retiro de Opção, que percebemos a alegria Pascal; uma das dimensões do Mistério Pascal e fruto do Espírito Santo presente e atuante na Igreja; presente e atuante em cada um de nós (Gal 5,22-23).
“Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fl 4,4)
Nossa Senhora vivia imersa nesta alegria quando exclamou: “A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva” (Lc 2,47-48)
É esta, a alegria que o nosso Papa Bento XVI, neste mês em que completou 85 anos de vida e 7 anos de sua missão como Papa, desejou aos jovens em sua Mensagem para o 27º Dia Mundial da Juventude, no dia 1º de Abril, quando toda a Igreja celebrara o Domingo de Ramos.
“Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fl 4,4)
Convido a todos a lerem ou relerem essa Mensagem que foi publicada na página do Pólen, no início de Abril. Cada parágrafo será um excelente assunto para a meditação, oração pessoal e vivência da alegria pascal no dia a dia do mês de Maria, ao longo do caminho espiritual que fazemos para Pentecostes, onde desejamos chegar no dia 27 deste mês de Maio.
“Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fl 4,4)
Pe. Pedro Adolino Martendal Diretor Espiritual do Movimento Pólen