12 de out. de 2010

Palavra de Vida - Outubro de 2010

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“Queremos ver Jesus” (Jo 12,21)
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-----“Queremos ver Jesus” é um pedido que o Apóstolo São João registrou ao escrever o Evangelho. Este pedido veio de um grupo de gregos, provavelmente de origem hebraica, que estavam em Jerusalém, participando da Festa da Páscoa dos Judeus. Provavelmente, já haviam tido noticias do “acontecimento Jesus de Nazaré”. Pensaram aproveitar algum momento da sua peregrinação ao Templo de Jerusalém, para “ver Jesus”. Chegando lá não perderam tempo. Entregaram o seu pedido a Filipe.”Senhor, queremos ver Jesus”. Filipe conversou com André, e os dois foram falar com Jesus”. Jo 12,21-22.
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-----“Queremos ver Jesus”, motivou um projeto de evangelização no Brasil no inicio do Novo Milênio. É também a idéia-força da Missão Continental, iniciada com o “Encontro dos Bispos da América Latina e do Caribe”, em Aparecida, quando o Papa Bento XVI esteve no Brasil, em 2005, abrindo a Conferencia de Aparecida.
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Na mensagem que o Santo Padre o Papa Bento XVI nos enviou para o Dia Mundial das Missões deste ano (24 de outubro de 2010), depois de recordar que a Igreja é missionária, por natureza, traz o pedido dos gregos “Queremos ver Jesus” como um anseio de todo ser humano, ao qual nós, discípulos de Jesus, não podemos deixar sem resposta. O que Filipe e André fizeram naquele dia, nós somos responsáveis por fazer hoje. O desejo de “ver Jesus” está no coração de todos que, de alguma forma, já ouviram falar de Jesus.
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Escutemos dois parágrafos da Mensagem de Bento XVI:
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a) “Queremos ver Jesus (Jo 12,21) é o pedido que, no Evangelho de João, alguns gregos, ao chegar em Jerusalém para a peregrinação pascal, apresentam ao Apóstolo Filipe. Ele ressoa também em nosso coração neste mês de outubro, que nos recorda que o compromisso de anunciar o Evangelho é dever de toda a Igreja, “missionária por natureza” (Ad Gentes, 2) convida-nos a ser promotores da novidade de vida permeada de relações autênticas, em Comunidades alicerçadas no Evangelho. Em uma sociedade multiétnica, que sofre sempre mais formas de solidão e de indiferença preocupantes, os cristãos devem aprender a oferecer sinais de esperança, tornando-se irmãos universais, cultivando os grandes ideais que transformam a história e, sem falsas ilusões ou inúteis temores, empenhar-se em fazer do planeta casa de todos os povos”.
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b) “Como os peregrinos gregos de dois mil anos atrás, também os homens de nosso tempo, nem sempre conscientemente, pedem aos fiéis que não apenas “falem” de Jesus, mas “apresentem” Jesus, fazendo resplandecer o Seu rosto, em todos os cantos da terra, às gerações deste milênio, especialmente diante de todos os jovens de todos os continentes, destinatários privilegiados e atores do anuncio evangélico. Eles devem compreender que os cristãos assumem a Palavra de Cristo, porque Ele é a Verdade, porque encontraram n”Ele o sentido, a verdade de suas vidas” (Bento XVI).
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Diante do desejo de alguém ou de grupos de “querer ver Jesus”, não podemos ficar indiferentes e omissos. Devemos mostrar Jesus com as nossas atitudes, com os nossos relacionamentos fraternos, e o nosso modo de falar convicto, testemunhando o Cristo que vivemos individualmente ou em comunidade. “O que vimos e
ouvimos, nós agora o anunciamos a vocês, para que vocês estejam em comunhão conosco” (Jo 1,3).
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Vamos, neste mês, oferecer orações, sacrifícios e ajudas de partilha de nosso dinheiro com as missões da Igreja.
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Vamos aprofundar nossa resposta pessoal e concreta ao chamado que Cristo nos faz para trabalharmos com Ele, na Igreja, nas santas Missões além-fronteiras. Vamos ajudar muitos outros a verem Jesus, como Filipe e André o fizeram.

Pe. Pedro Adolino Martendal
Diretor Espiritual
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Em Cristo
Dani & Leka

8 de set. de 2010

Palavra de Vida - Setembro de 2010

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“Levanta-te e vai à grande cidade” (Jonas 1,2).
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Esta é, como que, a Palavra de Vida que a CNBB (Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil) está propondo para todos os cristãos do nosso País neste 39º ano em que a Igreja no Brasil celebra o Mês da Bíblia. É, providencialmente, neste mês que estamos celebrando, também o 39º aniversário do Movimento Pólen, nascido em 26,27 e 28 de agosto de 1971.
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Então em comunhão com a Igreja no Brasil, vamos iniciar o caminho do 40º ano de nossa missão pólen com esta Palavra de Deus.
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“Levanta-te e vai à grande cidade”.
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Quando Deus chamou Jonas, tinha o plano de oferecer à cidade de Nínive, uma oportunidade de conversão. Os sinais de decadência humana, moral e religiosa estavam em todos os cidadãos, desde o rei até as crianças, com o uso da razão.
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“Levanta-te e vai à grande cidade”.
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É neste contexto que Jonas, provavelmente jovem, recebeu o chamado de Deus para encaminhar o povo de Nínive à conversão; ao retorno a Deus e aos valores morais e religiosos.
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“Levanta-te! Vai a Nínive, aquela grande cidade, e denuncia suas injustiças, que chegaram à minha presença” (Jonas 1,2).
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..........“Jonas partiu então, mas com a intenção de escapar da presença do Senhor, fugindo para Társis. Desceu até Jope, onde encontrou um navio que estava de partida para lá. Pagou a passagem e embarcou, para tentar escapar da presença do Senhor” (Jonas 1,3)
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Negar-se a fazer a vontade do Senhor até é, lamentavelmente, possível. Mas, escapar-se da presença do Senhor, jamais! O salmo 139 (138) comprova que onde quer que cheguemos na fuga aos desígnios de Deus sobre nós, O encontramos.
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“Levanta-te e vai à grande cidade” (Jonas 1,2).
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O Movimento Pólen nasceu de forma quase despercebida. Quem conhecia Jonas em Nínive? Quem conhecia o Pólen em nossa cidade?
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Entretanto, podemos dizer, sem pretensões, que a cada jovem que Deus tem chamado para os 53 Retiros Básicos, tem confiado a missão de evangelizar a cidade. Quem não escapou, quem não se omitiu, fez e, continua fazendo um grande bem a si mesmo e à vida de muitas famílias.
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A missão confiada aos jovens, casais e famílias no Pólen é semelhante á que Deus quis confiar a Jonas. “Levanta-te e vai à grande cidade”
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Neste 40º ano da nossa missão, juntemo-nos mais estreitamente à missão evangelizadora da Igreja em nossa Arquidiocese e à missão continental da Igreja na América Latina.
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“Levanta-te! Vai a Nínive, aquela grande cidade, e denuncia suas injustiças, que chegaram à minha presença”. Anuncia e testemunha o AMOR MISERICORDIOSO de DEUS.
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Pe. Pedro Adolino Martendal
Diretor Espiritual

Em Cristo

Dani & Leka


14 de ago. de 2010

Palavra de Vida - Agosto de 2010

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O Mês Vocacional
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“Caminhando à beira do Mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos; Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam jogando as redes ao mar, pois eram pescadores. Jesus disse-lhes: “Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens”. Eles, imediatamente, deixaram as redes e o seguiram. Prosseguindo adiante, viu outros dois irmãos; Tiago, filho de Zebedeu e seu irmão João. Estavam no barco, com seu pai Zebedeu, consertando as redes. Ele os chamou. Deixando imediatamente o barco e o pai, eles o seguiram” (Mt 4,18-22).
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Vocação dos discípulos de todos os tempos
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..........Este cenário vocacional dos primeiros discípulos, repete-se através dos tempos. Também hoje, Jesus vai ao encontro do menino, da menina, do adolescente, da adolescente, do jovem, da jovem, do adulto, da adulta. Jesus continua passando... Se Ele se sente acolhido, lança um chamado. Cada pessoa chamada vive num cenário familiar, escolar, profissional, emocional, de amizade ou de solidão, de questionamentos existenciais ou sofrimentos: “Por que eu nasci? O que estou fazendo neste mundo? Onde vai terminar tudo isto?”. Nem sempre é tudo tranqüilo. Nem sempre, também, a consciência está em paz.
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No cenário existencial de muitos jovens, há dúvidas, questionamentos grandes na sua dimensão humana, na sua dimensão espiritual de fé, na sua dimensão cultural. Com lacunas ou desvios, na sua dimensão social, na sua espiritualidade necessitada de recuperação de catequese, de iniciação à vida de oração, de esclarecimentos da dimensão moral cristã, de conhecimentos e exercícios da arte de amar...
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Mas, o bonito é ver que, em todos estes cenários, Jesus vai buscar pais de família cristãs, sacerdotes santos, missionários intrépidos, profissionais cristãos de fé viva e moral comprometida com o Reino de Deus; homens e mulheres que se consagram a Deus para evangelizar.
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Destes cenários vem os religiosos e as religiosas, consagradas a ajudar na evangelização e santificação em tempo integral.
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Destes cenários vem os bispos, os leigos e leigas consagrados, os diáconos permanentes e os padres.
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..........É nestes ambientes, especialmente no ambiente familiar, que Jesus entra e, se for bem acolhido, propõe grandes missões para as crianças, os pais, os jovens, os casais novos cheio de sonhos...
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Jesus não passa para recolher os “fracos”. Se, por vezes, dá a impressão de não ter passado para recolher lideres mas, pessoas de boa vontade, é porque Ele sabe como foi possível fazer dos pescadores de peixes do Mar da Galileia, pescadores de homens. Muitos santos e santas confirmam que a sensibilidade para ouvir a voz de Deus que chama, isto é, a fé, conta mais do que as habilidades e dons distribuídos a mãos cheias e cultivados sem fé viva. O chamado vocacional pede uma resposta de amor a Deus que chama.
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Jesus continua passando e chamando: Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”.
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Neste mês vocacional olhemos de frente, sem medo, em oração, a nossa vocação. A que missão eu fui chamado ou estou sendo chamado por Nosso Senhor? Como está sendo a minha resposta? Está tendo a qualidade da resposta de Pedro e Andre? De Tiago e João?
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Contemplemos o chamado vocacional que Deus fez aos nossos pais, avós e outros familiares, antepassados ou de hoje!
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Contemple o chamado vocacional de um diácono que você conhece!
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Contemple o chamado vocacional dos padres que você conhece, padres de hoje e padres do passado; os padres que o (a) ajudaram até hoje!
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Contemple o chamado vocacional dos Bispos que você conhece. Desde os Papas João Paulo II, Bento XVI até o Bispo que é nosso arcebispo Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger!
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Contemple a vocação de uma religiosa (Irmã) ou de alguns religiosos (Padre ou Irmão que você conhece).
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Contemple a vocação de leigos que o ajudaram (catequistas, professores, médicos...)
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Contemple a vocação de um missionário (a) que você conhece (padre, religioso, religiosa, leigo consagrado...bispo, diácono permanente...)
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Contemple o chamado vocacional de Jesus que passa, todos os dias, por você e diz: ( o seu nome) “Segue-me e eu te farei pescador (a) de homens” contemple a sua resposta! Esta sendo a resposta que Deus espera de mim?
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Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens”. Eles, imediatamente, deixaram as redes e o seguiram. (Mt 4,19).
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Pe. Pedro Adolino Martendal
Diretor Espiritual
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Em Cristo
Dani e Leka

10 de jul. de 2010

Palavra de Vida - Julho de 2010

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“Ao ver as multidões, Jesus encheu-se de compaixão por elas,
porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não tem pastor”. (Mt 9,36)
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Um dos sentimentos mais comoventes do coração humano é o sentimento de compaixão pelo outro. É o sentimento de compaixão, que tem gerado muitos santos e um grande número de heróis. A compaixão desperta um dinamismo imprevisível. Não é este sentimento que leva pais e mães a passarem noites inteiras em vigília com filhos doentes em estado grave, em casa ou nos hospitais? Não é este sentimento que constrói grandes correntes de solidariedade, em momentos históricos difíceis de um povo, ou até de toda a humanidade?
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A compaixão é um sentimento que desinstala os acomodados e exige decisões dos indiferentes.
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O Sagrado Coração de Jesus tem este sentimento muito vivo e, conseqüente.
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“Ao ver as multidões, Jesus encheu-se de compaixão por elas,
porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não tem pastor”. (Mt 9,36)
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Jesus passou a demonstrar sua compaixão “quando começou a percorrer todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, proclamando a Boa Nova do Reino e curando todo tipo de doença e enfermidade” (Mt 9,35). É também para nós, este, o caminho do exercício da nossa compaixão, que tanto nos dignifica e nos leva à santidade. Sentir a dor alheia como própria. Ver as carências sociais e perceber que elas tem a ver comigo. Sofrer com os que sofrem. “Chorar com os que choram”. Ver os sofrimentos do outro e, sem julgá-lo, dizer: “são meus” e, como Jesus, procurar uma solução.
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Quantos heróis da humanidade, homens e mulheres, reconhecidos pela sua compaixão, tais como: Gandhi, Martim Luther King, Papa João Paulo II. Quantos santos e santas, a Igreja tem oferecido como exemplos vivos da compaixão vivida a exemplo de Cristo nosso Senhor! São Maximiliano Maria Kolbe; Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce da Bahia...
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Somos frutos da compaixão ou vitimas do descaso, da indiferença ou hostilidade, que deixaram marcas profundas na alma? Quantas vezes fomos socorridos, ajudados, aconselhados, animados! Fomos então tratados com compaixão!
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Sem medo de nos comprometermos vamos cultivar o olhar de Jesus. Pelo olhar, Jesus entrava nas multidões, que não eram certamente tão numerosas como as que encontramos hoje, nas grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belém do Pará, Brasília, Florianópolis...
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As multidões de jovens que encontramos nas universidades, nos ambientes de trabalho e lazer. As multidões de adolescentes de nossos colégios. As multidões de crianças que chegam, todos os dias, sozinhas, trazidas pela mão ou em ônibus escolares, às escolas.
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Sem medo de nos comprometermos, olhemos de frente os moradores de rua, de favelas, de periferias sempre mais distantes de nossa casa.
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Cultivando o olhar de Jesus, vamos encher-nos de sua compaixão; porque percebemos os problemas, as frustrações, o cansaço, a falta de fé, os vícios, as violências, os antros de perdição, que deixam muitos, “como ovelhas que não tem pastor”.
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Persistindo neste olhar, desde o próximo mais próximo, até as multidões mais distantes, que conhecemos através da televisão e no anonimato das estatísticas, nosso coração vai encher-se da compaixão de Cristo e esvaziar-se dos sentimentos estranhos ao amor cristão, como o egoísmo, o individualismo, a indiferença, o desprezo, o descomprometimento, o medo do sacrifício, a esterilidade vocacional, a insensibilidade diante da missão de evangelizar.
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O sentimento de compaixão vai nos transformando em pessoas com atitudes de compaixão.
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“Ao ver as multidões, Jesus encheu-se de compaixão por elas,
porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não tem pastor”. (Mt 9,36)
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Pe. Pedro Adolino Martendal
DiretorEspiritual
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Em Cristo
Dani & Ale

23 de jun. de 2010

Palavra de Vida - Junho 2010


--------“A esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5).
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No contexto da carta de São Paulo aos Romanos (à primeira geração de cristãos na cidade de Roma), a esperança que não decepciona é a esperança da glória de Deus; a esperança de ver a Santíssima Trindade face a face; a esperança de não se ter vivido em vão. Deus Pai e Filho e Espírito Santo é o nosso horizonte.
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Por que vivemos desta esperança? Porque “o Amor de Deus foi derramado em nossos corações, pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5).
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Quando o amor de Deus foi se derramando em nossos corações, íamos sendo tecidos no ventre de nossa mãe; tal qual cada um de nós é, com o seu DNA com toda a nossa genética. Tudo o que a ciência está nos explicando hoje, pormenorizadamente, mas não totalmente, já nos tinha sido revelado por Deus e, pela fé, já sabíamos: que todos somos filhos muito amados de Deus.
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--------“Antes de formar-te no seio de tua mãe, eu já te conhecia; antes de saíres do ventre, eu te consagrei e te fiz profeta das nações” (Jr 1,5).
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Em Nosso Senhor Jesus Cristo fomos “justificados pela fé e estamos em paz com Deus pela mediação do Senhor Nosso Jesus Cristo” (Rm 5,1). Desde o nosso Batismo!
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“Por ele (Nosso Senhor Jesus Cristo), tivemos acesso, pela fé, a esta graça (dom gratuito de Deus), na qual estamos firmes e nos gloriamos, na esperança da Glória de Deus”. (Rm 5,2).
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--------Nossa esperança cristã não desaparece quando sofremos tribulações. Não desanimamos. Não desesperamos. Porque as tribulações geram a constância. A constância leva a uma virtude provada. A virtude provada desabrocha em esperança cristã que não nos decepciona.
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Os nossos santos e santas, canonizados ou não, são uma comprovação desta esperança. Nosso Papa Bento XVI logo no inicio de sua Carta Encíclica “Spe Salvi – de 30/11/2007” sobre a Esperança Cristã, lembra o exemplo comovente de Santa Josefina Bakhita, uma africana canonizada pelo Papa João Paulo II no ano 2000.
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--------Mesmo se, nos tempos atuais, recebemos tantos apelos a nos realizarmos na terra somente, deixando-nos “sem esperança e sem Deus no mundo” (Ef 2,12) correndo risco de nos entristecermos como os pagãos que não tem esperança. Não deixemos de buscar o horizonte de Deus!
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Seguindo o exemplo dos Santos não deixaremos de olhar para o horizonte de Deus. Todos os dias: no trabalho, nos estudos, nos lazeres, nos afazeres domésticos, nas viagens, na oração pessoal, conjugal, familiar, comunitária, litúrgica, nos retiros espirituais, nos apostolados, nas doenças e outras provações, nas tribulações... na vida e na morte. Não deixemos de olhar para o Céu!
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“Elevo os meus olhos para os montes...” (Sl 121).
--------“Para ti levanto os olhos; para ti que habitas nos céus.. (Sl 123).

“A esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações
pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5).
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Pe. Pedro Adolino Martendal
Diretor Espiritual
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Em Cristo
Dani & Leka

Palavra de Vida - Maio 2010

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“Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando” (Lc 24,29).

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É a oração dos dois discípulos de Emaús na tarde do Domingo da Ressurreição. Ainda não tinham percebido que o peregrino que se introduzira no seu silêncio mergulhado na tristeza, decepção, frustração, contradição, baixa estima...era Jesus Ressuscitado.
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--------Ainda não haviam se dado conta que o catequista que lhes explicava as Escrituras referentes à Paixão, Morte e Ressurreição do seu Mestre era Jesus Ressuscitado. Algo de inexplicável havia acontecido nos seus corações enquanto o companheiro “intrometido” explicava os fatos à luz da Palavra de Deus. “Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?” (Lc 24,32).

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“Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando” (Lc 24,29).

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Ao partir o pão Jesus se revela. Na contemplação da narrativa do Evangelista São Lucas este gesto não é acompanhado de palavras. Jesus age em silencio. Foi, entretanto, o suficiente para os dois discípulos fazerem a experiência do ENCONTRO com o Ressuscitado. Deste ENCONTRO INTERIOR, eles saíram missionários. “Naquela mesma hora, levantaram-se e voltaram para Jerusalém, onde encontraram reunidos os Onze e os outros discípulos... “Os dois
contaram o que tinha acontecido no caminho, e como o tinham reconhecido ao partir o pão” (Lc 24,33-35).

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“Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando” (Lc 24,29).

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O XVI Congresso Eucarístico Nacional que está acontecendo em Brasília dentro do TEMPO PASCAL (13 a 16 de Maio) adotou a oração de Emaús para ser o LEMA deste Encontro Eucarístico Nacional que apresenta para o nosso País e para o Mundo a Sagrada Eucaristia, como Pão da Unidade dos Discípulos Missionários. Nós somos vocacionados a ser, discípulos missionários de Cristo no dia a dia de nossa existência; dia e noite até o final do nosso Caminho!

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“Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando” (Lc 24,29).

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O Movimento Pólen, desde o seu inicio em Agosto de 1971 tem muito a ver com o caminho pascal dos discípulos de Emaús. Aprendemos em nossa Mística: “A certeza da presença de Cristo Ressuscitado será para o Movimento Pólen, a força de seu testemunho e a sua BOA NOVA. “O Senhor ressuscitou e está entre nós” (Lc 24,13-35).

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“Vamos a Emaús todos os dias. Cristo se manifestará cada vez ao partir do Pão da Palavra, da Eucaristia e do Pão da Amizade sobrenatural. Nossas comunidades serão espelhos da presença de Jesus Ressuscitado.

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“Para o Pólen, cada dia é um dia de Páscoa. A certeza da ressurreição é a fonte da nossa alegria”. (Cf. Mística Pólen – Viver a Alegria PASCAL).

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“Fica conosco, Senhor Jesus Cristo! Tu és o Caminho! Tu és a Verdade! Tu és a Vida! Fica conosco, Senhor! Amém!

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Pe. Pedro Adolino Martendal
Diretor Espiritual

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Em Cristo

Dani & Leka

13 de abr. de 2010

Palavra de Vida - Abril 2010

Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome,

eu estarei ali, no meio deles” (Mt 18,20).

..........Estamos no tempo da Páscoa da Ressurreição de Jesus Cristo, Filho de Deus. Quantas vezes Ele falou, abertamente, sobre os sofrimentos de toda ordem, que iria padecer antes de morrer. Mas, sempre afirmava: “eu vou Ressuscitar...” “assim como o Profeta Jonas, passou três dias e três noites no ventre da baleia, assim também o Filho do Homem estará três dias e três noites no seio da terra” (Mt 12,40).

..........Jesus ressuscitou e está vivo no meio de nós, sempre que reunidos em seu nome, isto é, na disposição de amar, de dar a vida um pelo outro, como Ele que nos amou até o fim; até o extremo do amor (Jo 13,1).

Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome,

eu estarei ali, no meio deles” (Mt 18,20).

..........Se o nosso Movimento Pólen, neste mês da Páscoa, cultivar estas disposições, terá a presença de Jesus Ressuscitado e os frutos da sua presença vivida por nós.

..........Um dos frutos é o amor fraterno, amor recíproco, que ama o outro e a outra como irmão e irmã. Que vai além da simpatia, para encontrar e amar no próximo o próprio Jesus Ressuscitado.

..........Amor que vai além do convencional, das boas maneiras, para entrar no heroísmo, como fizeram Doutora Zilda Arns, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce da Bahia, e tantos santos e santas, que habitaram no silêncio dos lares como pais e mães de família, como, por exemplo, Santa Gianna Beretta Molla, mãe e médica que, entre sacrificar sua vida de mãe ou a vida de uma filhinha sua que estava para nascer, escolheu doar a sua vida para salvar a vida de sua filha.

Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome,

eu estarei ali, no meio deles” (Mt 18,20).

..........Jesus Ressuscitado, entre nós, entrega-nos cada manhã a missão de evangelizar e nos garante a sua companhia. “Estarei convosco todos os dias até o fim dos tempos” (Mt 28,20). Vivendo assim, estamos dando sangue novo a todos os polens e à Igreja – Povo de Deus e Corpo Místico de Cristo.

Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome,

eu estarei ali, no meio deles” (Mt 18,20).

..........Jesus Ressuscitado entre nós: Mostra-nos o Pai com sua Providencia e o seu amor infinito. Mostra-nos o Espírito Santo com os seus dons:

  • De sabedoria, que nos leva a sentir o sabor “das coisas do alto” (Col 3,1-2).

  • De entendimento e discernimento da vontade de Deus.

  • De ciência para vivermos o plano de Deus.

  • De piedade, para amarmos a Deus acima de tudo e de todos.

  • De fortaleza, para enfrentarmos todos os desafios e obstáculos dos tempos atuais.

  • De temor de Deus, para evitarmos, dia por dia, o pecado e vivermos para a glória de Deus.

Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome,

eu estarei ali, no meio deles” (Mt 18,20).

Pe.Pedro Adolino Martendal

Diretor Espiritual

Em Cristo

Dani & Leka


25 de mar. de 2010

Feliz Páscoa

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Páscoa significa renascimento, renascer.
Desejo que neste dia, em que nós cristãos, comemoramos o seu renascimento para a vida eterna, possamos renascer também em nossos corações.
Que neste momento tão especial de reflexão possamos lembrar daqueles que estão aflitos e sem esperanças.
Possamos fazer uma prece por aqueles que já não o fazem mais, porque perderam a fé em um novo recomeçar, pois esqueceram que a vida é um eterno ressurgir.
Não nos deixe esquecer que mesmo nos momentos mais difíceis do nosso caminho, tú estás conosco em nossos corações, porque mesmo que já tenhamos esquecido de ti, você jamais o faz.
Pois, padeceste o martírio da cruz em nome do Pai e pela humanidade, que muitas e muitas vezes esquece disso.
Esquecem de ti e do teu sacrificio
Quando agridem seu irmão,
Quando ignoram aqueles que passam fome,
Quando ignoram os que sofrem a dor da perda e da separação,
Quando usam a força do poder para dominar e maltratar o próximo,
Quando não lembram que uma palavra de carinho, um sorriso,
um afago, um gesto podem fazer o mundo melhor.
Jesus...
Conceda-me a graça de ser menos egoísta, e mais solidário para com aqueles que precisam.
Que jamais esqueça de ti e de que sempre estarás comigo não importa quão difícil seja meu caminhar.
Obrigado Senhor,
Pelo muito que tenho e pelo pouco que possa vir a ter.
Por minha vida e por minha alma imortal.
Obrigado Senhor! Amém.
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Em Cristo
Dani & Leka

9 de mar. de 2010

Palavra de Vida – Março de 2010

Não ajunteis tesouros aqui na terra... Ajuntai para vós tesouros no Céu...

Onde estiver o teu tesouro ai estará também o teu coração” (Mt 6,19-21).


............A Palavra de Vida, em janeiro e fevereiro, se foi conhecida e vivenciada, deve ter feito crescer em nós, o desejo de conhecer mais e mais a Jesus: “Mestre onde moras?” e, a experiência de estar com Jesus: “Vinde e vede”. O desejo de conhecer nosso Mestre Divino, sempre em maior profundidade, e a busca diária do Senhor para estar com ele, são duas raízes vitais do nosso discipulado e da nossa missão.

Discípulo missionário é o que, cada um de nós é chamado a ser até as últimas conseqüências, não só porque somos pólens, mas, porque somos, cristãos. É a conseqüência prática do nosso Batismo e da nossa adesão de fé a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Como está o nosso desejo de ser companheiro e discípulo missionário de Jesus? Gosto de estar com ele? Deixo-me atrair por seu amor? Sinto que ele me ama e me chama? O que me falta na arte de AMAR Nosso Senhor Jesus Cristo?

Em março, no caminho da Quaresma, iniciado no dia 17 de fevereiro, vamos viver a Palavra: “Não ajunteis tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem e os ladrões assaltam e roubam. Ao contrário, ajuntai para vós tesouros no Céu, onde a traça e a ferrugem não destroem nem os ladrões assaltam e roubam. Pois onde estiver o teu tesouro, ai estará também o teu coração” (Mt 6,19-21).

O tesouro ao qual Jesus se refere é a vida modelada pelo Evangelho. A vivência dos valores evangélicos é que torna a nossa vida mais preciosa aos olhos de Deus, além da preciosidade que ela traz consigo, por ser vida humana à imagem e semelhança de Deus.

Onde estiver o teu tesouro ai estará também o teu coração” (Mt 6,19-21).


Se Deus for o nosso Tesouro; a sua Divina Providência, a sua Santíssima Vontade, o seu Divino Filho Ressuscitado, o Amor que Ele revelou na Cruz, a sua Mãe que Ele nos deu como nossa mãe, o Divino Espírito Santo que Ele prometeu enviar e que continua vindo, a Santa Igreja que nos acolheu e nos sustenta com a Palavra de Deus e os Sacramentos, a Oração que Jesus nos ensinou a fazer, a Cruz da Caridade, da Justiça, da Fidelidade à nossa vocação...e todo o Santo Evangelho... se vividos, no amor, são o tesouro que vamos ajuntando no Céu.

O nosso Movimento Pólen é como uma escola onde aprendemos a ajuntar o tesouro no Céu.

O Mestre desta escola é Jesus, através da Igreja. Somos chamados a freqüentá-la até à nossa morte. Dia por dia. Domingo por Domingo, até o Domingo Eterno na Casa do Pai.


Onde estiver o teu tesouro ai estará também o teu coração” (Mt 6,19-21).


Pe. Pedro Adolino Martendal
Diretor Espiritual
Em Cristo
Dani & Leka




Palavra de Vida – Janeiro de 2010

Mestre! Onde moras?” (Jo 1,38)

Vinde e vede” (Jo 1,39)

Há pouco, no mundo inteiro,a Igreja celebrou o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Como filhos da Igreja, fizemos um caminho de preparação, à luz da Palavra dos Anjos: “Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens por Ele amados” (Lc 2,14). A preparação, no tempo do Advento, levou-nos a encontros de louvor, agradecimento e adoração com o nosso Divino Salvador. Saímos à sua procura, como os pastores dos campos de Belém e o encontramos na celebração da Sagrada Eucaristia e na vida de tantos discípulos missionários que antes de nós, o encontraram.

O encontro pessoal com Jesus exerce, sobre a pessoa que o encontra, um encanto, um arrebatamento, um desejo irresistível de procurá-lo e de conhecer a Boa Nova que Ele nos trouxe do Céu e, segui-lo. Foi o que aconteceu com os pastores dos campos de Belém e os Magos que vieram do Oriente, orientados por uma estrela.

A Palavra de Vida “Mestre! Onde moras?” “Vinde e vede” (Jo 1,38), (Jo 1,39) comprova-nos que esta é a relação de Mestre e discípulo missionários que se estabelece partir do encontro pessoal com Nosso Senhor.

João e André eram dois discípulos de João Batista. Este mostrou-lhes Jesus que passava dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus!”.

O anuncio de João Batista e o primeiro olhar de João e André em Jesus, foi o suficiente para haver um arrebatamento. Ambos foram ao encontro de Jesus.; um deles perguntou: “Mestre onde moras?” Jesus lhes respondeu: “Vinde e vede” (Jo 1,28-29).

Ambos aceitaram o chamado, e foram nas pegadas do Mestre e, viram (comprovaram) onde Ele morava. Esse encontro foi determinante na vida de André e João. Depois do encontro não se sentiam mais os mesmos. Algo novo havia acontecido. Perceberam que deviam seguir Jesus e ser seus discípulos. João registrou a hora do encontro e conquistou seu irmão Tiago. André, relatou o seu encontro como Mestre, ao seu irmão Simão (Pedro) e o levou a Jesus.

Este é o caminho do pólen:

  • Acolher o anúncio, ir à procura de Jesus, a exemplo dos pastores, dos magos, de João e André.

  • Deixar-se encantar e arrebatar pela Boa Nova de Jesus.

  • Tornar-se discípulo missionário Dele.

  • Ir ao encontro de muitos outros, contar-lhes a experiência de encontro pessoal e motivá-los a fazer o mesmo caminho.

  • O ano de 2010, que iniciamos, sob o olhar materno da Mãe de Deus, nos oferecerá muitas oportunidades, para treinarmos o discipulado missionário que o Movimento Pólen, em sintonia com a Igreja, nos propõe a ser!

Mestre! Onde moras?” “Vinde e vede”.

Vamos aproveitar todas as oportunidades!

Pe. Pedro A. Martendal

Diretor Espiritual
Em Cristo
Dani & Leka

6 de mar. de 2010

BUSCO A TUA FACE SENHOR

A vida humana é marcada por buscas: felicidade, paz, sucesso, amor, prazer, conforto... De todas as buscas que o homem realiza durante sua vida, a fundamental e mais urgente é a busca de Deus. Sem Ele a vida perde o valor, o coração vazio não encontra sua plenitude.
A busca de Deus é uma caracteristica inerente à alma e o "unico ideal digno de nossa vida ao qual se submetem todas as outras interrogações".
Buscamos a Deus e estamos em tempo de encontra-Lo, de deixá-Lo preencher o vazio que o pecado provocou em nossa vida e saciar a sede da alma. Unidos à Igreja do mundo inteiro, vamos ao seu encontro! Vivamos este tempo penitencial em busca da face do Senhor!

Em Cristo Jesus

Ricardo, Fatima e Luis Ricardo